meu primeiro risoto

não sei vocês, mas eu vivo tendo vontade de comida, ainda mais quando tem ingrediente novo na despensa.

da feira de sábado, no Pura Vida, trouxe arroz arbóreo e funghi secchi. e ontem bateu vontade de risoto.

o negócio é que nunca tinha feito risoto de vera na vida (só aquelas misturebas com resto de arroz já cozido :P)!

olhei uma receita aqui, outra ali. inspiração vem, chega mais e se estabelece quando confiro que tenho todos os possíveis ingredientes em casa.

cheguei e fui direto pra cozinha preparar essa delícia:

Risoto apressado :P

risoto de funghi secchi com vinho tinto

200 gr de arroz arbóreo

20 gr de funghi secchi

2 a 3 cl sopa de azeite

1 cebola média cortada em cubinhos

1 xíc de vinho tinto

1 sachê de caldo de legumes (me rendi)

muita água sempre quente

2 cl sopa de creme de castanha

comecei colocando o funghi de molho na água quente, para hidratar. fica com cheiro de cachorro molhado mesmo, não jogue fora que vale a pena ehehe

esquentei um pouco o azeite e refoguei a cebola até ficar transparente e acrescentei o arroz, mexendo até ficar transparente também. adicionei o pó do caldo de legumes direto na panela e mexi um pouco para misturar bem.

em seguida, joguei o vinho tinto e mexi até evaporar. depois disso, é ir acrescentando da água quente aos pouquinhos e ir mexendo até o arroz ficar al dente. usei primeiro a água que usei para hidratar o funghi e, depois, fui colocando da água que deixei esquentando no fogo.

quando o arroz estiver no ponto, acrescente o funghi (cortado em quadradinhos) e o creme de castanha.

e pronto! 

bruschetta ostentação de amizades ❤️

não sei vocês, mas eu sempre me paparico na primeira feira do mês. em dezembro, então, com 13º... =D

daí que ontem voltei do mercado com a sacola cheia e a barriga vazia, morrendo de ontadecde usar as delícias recém compradas.

aproveitei um saco de pão velho esperando virar torrada e improvisei estas bruschettas:

Bruschettas recém saídas do forno

me inspirei no antepasto tricolor que Adriano, amigo da SVB, preparou no seu Clube de Cozinha e fiz assim: cortei dois pães velhos em fatias de 1 dedo de espessura, aproximadamente, e coloquei em uma assadeira untada com azeite. passei um pouco de molho vermelho que Régia (também amiga da SVB =D) trouxe [ela adaptou essa receita de Bela Gil e ficou muuuito bom] e completei com uma misturinha de tomates secos, azeitonas verdes e champignons picadinhos e temperados com azeite, pimenta do reino e manjericão desidratado. assim de fácil =)

aí é levar ao forno (entre 150° ~ 180°) e esperar o pão ficar crocante

garanto que é delícia!

quiche de cebola

sempre adorei quiche, mas não lembro de ter comido nenhuma desde que virei vegana. aí, outro dia, minha mãe linda me enviou essa receita e, poucos dias depois, resolvi testar.

como não encontrei brócolis bonitinho na feira, resolvi improvisar uma de cebola e eis o resultado:

quiche de cebola

massa

1 xíc farinha de trigo integral

1 xíc farinha de trigo branca

sal

óleo

recheio
5 cebolas médias

shoyu
2 xíc. de tofu firme

1/2 xíc. azeite

1/2 cl de chá de açafrão
1 cl de chá de manjericão desidratado

modo de preparo

comecei pelas cebolas, cortando todas em meia-luas fininhas. aqueci um pouco de azeite numa panela funda e joguei as cebolas com uma pitada de sal para refogar. quando já estava ficando transparente, fui acrescentando o shoyu aos poucos para dar cor e salgar a mistura. quando a cebola já estava um pouco marrom e macia, desliguei o fogo e reservei.

coloquei o tofu em um voal e espremi para que saísse o máximo de água possível. joguei no processador juntamente com o azeite, o açafrão e o manjericão, com uma pitadinha de sal. bati tudo e misturei com a cebola (com o fogo desligado).

para a massa, basta juntar as farinhas com o sal em um recipiente e ir, aos poucos, acrescentando o óleo, até que fique numa consistência que dê para moldar numa forma de fundo falso.

depois de montada a quiche, é só levar ao forno (médio, entre 180° ~ 200°) e esperar até que a massa esteja assada e o recheio levemente dourado.

em tempo: a quiche da foto foi feita com tofu macio. ficou gostosa, mas fiz depois com o tofu firme e ficou muuuito melhor - com o tofu macio achei que o recheio tinha ficado mole demais, meio empapado, e, com o tofu firme, ficou um "creme" mais durinho.

patê de rúcula e manjericão

dando uma geral na geladeira e preparando a lista da feira, vi que ainda tinha bastante rúcula e manjericão da semana passada. pra não deixar estragar e poder comprar tudo fresquinho amanhã de novo, resolvi usá-los de algum jeito diferente de salada :P

mais uma olhada na geladeira, uma misturada no processador e saiu este patê:

patê de rúcula e manjericão

1 xíc de castanha de caju crua (hidratada por 8h ~ 12h)

meio buquê de manjericão

meio maço de rúcula

1 dente de alho

azeite

sal e pimenta do reino a gosto

é só jogar tudo no processador e bater até adquirir a consistência desejada =) também vale ir parando o processador pra limpar as paredes, dar uma provadinha e ajustar os temperos.

acho que um limãozinho aí ficaria massa também, mas tava sem em casa. se alguém aí testar com ele pode me contar, plis?

tatuagem vegana

quando era criança/adolescente, dizia que ao completar dezoito anos faria três coisas: uma tatuagem, um piercing e doar sangue. ainda não doei sangue, o piercing chegou alguns anos antes e a tatuagem, em contrapartida, alguns anos depois.

a primeira foi meio "de supetão", acompanhando umas amigas num estúdio durante um intercâmbio. aí, galerinha, parece que abriu a torneira e as ideias vieram aos montes (detalhe: ainda não havia feito a tão esperada tatuagem, até então, por não ter encontrado "o" desenho - o que também não foi o caso do desenho desse dia, mas, continuemos...)

virei vegana com duas tatuagens no corpo e um monte delas nas ideias. queria pintar mais coisa, mas agora precisava, por mim e pelos animais, buscar alternativas veganas para o processo.

além de buscar informações sobre tinta, cicatrização etc., precisava também encontrar um tatuador aberto a trocar algumas ideias (já que o que fez minha 2ª tatuagem nem disse qual era a marca de tinta que usava, mas me "tranquilizou" dizendo que "não era sujeira" ou coisa do tipo).

como a gente recebe aquilo que a gente pede, acabei encontrando o blog de Nando ZV e uma postagem na qual fala, justamente, da safadeza dificuldade que é a liberação de tintas para tatuagem pela ANVISA por aqui.

Fonte: http://goo.gl/gKhcgj

trocamos alguns e-mails, ele confirmou que usava a Electric Ink, só que o preto era nankin (justamente essa que tem os ossos queimados =/). como meu desenho tinha contorno, ele disse que faria uma mistura com as outras cores pra substituir =D

na hora de fazer a tatuagem, quando ele foi limpar o local, perguntou sobre o produto que usaria. eu disse que quase certamente não era vegano e ele logo disse que rolava usar água destilada, sem problemas <3

tatuagem pronta, cicatrização com sabonete de glicerina regular para limpar e óleo de coco para hidratar:

Tatuagem cicatrizando - "Fantastic Flying Books"

depois do atendimento e do resultado, já sabia que a próxima seria com ele e me daria de presente de aniversário. mandei a ideia, umas referências, marcamos o horário e, no dia, conversa vai, conversa vem, ele saiu com este desenho:

Tatuagem cicatrizada - feminismo e veganismo

cicatrização com óleo de coco

nessas andadas da vida, conheci uma ex-punk cheia de tatuagem linda e aprendiz de tatuadora (e parteira <3) que me deu a dica da cicatrização com óleo de coco: deixa na geladeira pra fazer um creminho e, depois de lavar a tatuagem, aplica o óleo. simples assim =)

considerando as condições climáticas de Recife, mantinha meu potinho com óleo sempre na geladeira e, antes do banho, deixava fora pra amolecer o óleo e, aí sim, virar uma pastinha.


quem aí tiver mais dicas relacionadas a tatuagens veganas, agradeceria muitíssimo se compartilhasse nos comentários =)

gordices saudáveis (ou três dias para se empanturrar sem culpa =D)

não sei vocês, mas eu fico imensamente feliz em pensar que viverei 3 dias de boa conversa, ótimos aprendizados e, o melhor de tudo, muita gordice saudável! não crê? então olha isso:

na próxima semana chega em Recife Daniel Francisco de Assis, esse moço aí do vídeo (não, as ajudantes de cozinha mais fofas do universo não vêm junto =/), que tem 10 anos de experiência em alimentação viva e detox e vem mostrar que a alimentação vegana saudável é muito variada e, principalmente, deliciosa =D

segue a agenda dele, todos os eventos promovidos pela SVB Recife:

- 22/08/2014, sexta-feira, 19h: 21º Cultura Veg - Dieta DETOX: só mais um modismo?
evento gratuito, aberto ao público, no auditório da Livraria Cultura do Paço Alfândega
lanche vegano servido gratuitamente no final da palestra \o/

- 23/08/2014, sábado, 17h: Clube de Cozinha Veg
evento gratuito, limitado a 40 pessoas, no espaço gourmet da Livraria Cultura do Shopping Riomar
demonstração culinária seguida de degustação do que for preparado \o/

- 24/08/2014, domingo, 9h: Oficina de Culinária DETOX
evento pago, apenas para inscritos, na La Luna Escola Gastronômica
corre que até segunda tá com desconto!


sintam-se todos convidados e espero encontrá-los lá!

bombons de banana ❤️

cortei a banana em rodelas e deixei gelando no freezer. peguei um pedaço de chocolate meio amargo sobrevivente, piquei e levei pra derreter. tirei a banana do freezer e banhei cada uma das rodelas no chocolate derretido, deixando descansar pra casquinha endurecer enquanto fazia os outros.

sentei e fui feliz devorando os bombons (pelo menos deu tempo pra foto :P)

fica uma delícia com morango e kiwi também!